Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Acionamento de termelétricas não influencia corte na tarifa, diz Zimmermann

Secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia descarta racionamento e afirma que política de redução nos custos da energia estão garantidas

Por Gabriel Castro
8 jan 2013, 11h39

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou nesta terça-feira que um eventual aumento no custo da energia não vai afetar o corte de 20% na tarifa, anunciado recentemente pelo governo, apesar dos baixos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Como o ministro Edison Lobão havia feito na véspera, Zimmermann admitiu que o acionamento de usinas termelétricas para compensar a queda na produção das hidrelétricas vai significar um acréscimo de até 1% no preço pago pelo consumidor final. Mas a elevação, disse ele, é natural.

“A redução que nós vamos ter na tarifa é da ordem de 20%. O nosso sistema é hidrotérmico e, ocasionalmente, se gera mais energia térmica. Isso tudo já é considerado no preço desse sistema”. A redução de 20% é estrutural, disse ele, e “para sempre”.

Apesar do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, Zimmermann voltou a descartar o risco de racionamento de energia: “Nós estamos com um equilíbrio estrutural na oferta de energia no Brasil. Portanto, nós não trabalhamos, em nenhuma hipótese, com o racionamento”.

Continua após a publicidade

O secretário-executivo justificou o uso pleno das termelétricas com ironia: “Já é previsto que essas térmicas operem. Ou nós contrataríamos térmicas para ficar decorando, simplesmente, uma região?”, disse ele, que também negou que haja falta de gás ou carvão para abastecer essas usinas.

Nesta quarta-feira, o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) se reúne e deve discutir a situação crítica das hidrelétricas. O encontro, entretanto, já estava agendado desde dezembro. Segundo Márcio Zimmermann, a reunião serve para uma avaliação rotineira do sistema. Por isso, não é esperada uma solução para a baixa dos reservatórios.

O nível dos reservatórios do Sudeste, responsáveis por 70% da energia hidrelétrica do Brasil, estão em 72% da média histórica – o que, na prática, significa uma queda de 28% em relação ao esperado para o período. No Nordeste e no Norte, a situação também é de alerta.

Continua após a publicidade

Leia também:

Com risco de racionamento, ações do setor elétrico caem na Bovespa

Para CPFL, racionamento de energia está descartado

Continua após a publicidade

Falta de chuva afeta geração de energia, diz Abrage

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.