Marcela Panke
A presidente Dilma Rousseff disse hoje que tem certeza de que a inflação ficará dentro da meta do governo para 2013, que é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais.
"Não vou te dizer em quanto ela fica, não vou fazer exercício de futurologia. Mas tenho absoluta certeza de que ela estará dentro da meta."
Em entrevista em Porto Alegre, a presidente destacou a queda na inflação dos últimos meses e citou o cálculo da cesta básica como um indicador confiável da economia no país. Dilma lembrou que o último resultado das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese revelou redução de 7% em Porto Alegre.
"A inflação no Brasil está sob controle. Tivemos período de dificuldade, mas conseguimos superá-lo."
Desemprego
A presidente Dilma rebateu críticas de que o desemprego cresceu nos últimos meses no Brasil. Segundo ela, foram criados 826.200 novos postos de trabalho no primeiro semestre do ano, o equivalente a todo o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso.
"Sabe quanto que oscilou (a taxa de desemprego) no último mês? Foi 0,1%! Aí eu tenho que agüentar falas nesse teor de que o desemprego aumentou. Olha, 0,1% é margem. Quando cai para 5,8% ou 5,9% é margem. O fato é que o Brasil nunca teve uma taxa de desemprego tão baixa."
Desconfiança sobre o Brasil
Dilma também garantiu que não existe desconfiança sobre o Brasil. Conforme a presidente, o país recebeu US$ 30 bilhões em investimentos externos diretos nos seis primeiros meses de 2013.
Eleições de 2014
Questionada se está pronta para a eleição de 2014, disse que está pronta para defender o seu governo e preparada para governar até o dia 31 de dezembro de 2014.
"Muita gente quer a minha cadeira, mas eu tenho o compromisso de governar até 31 de dezembro de 2014."
Ponte do Guaíba
Dilma Rousseff prometeu o início das obras da segunda ponte do Guaíba para o primeiro semestre do ano que vem. A projeção da presidente é que os trabalhos iniciem em abril, o mais tardar em junho.
"Eu tenho o compromisso com a ponte do Guaíba, sei da importância dessa ligação entre Porto Alegre e região ao resto do Estado."
A presidente disse que o governo vai licitar a ponte pelo Regime Diferenciado de Contratações Integrado, que vai acelerar as obras.
"O ônus será do investidor, que fará o projeto, o que vai acelerar a obra, que é complexa e vai exigir excelente projeto de engenharia. É uma grande obra e isso vai acelerá-la."
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